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segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Glee 4x03/4x04: "Makeover"/"The Break-Up"



Quis o destino que eu tivesse acesso realmente limitado à internet nas últimas semanas, porque no fim das contas os reviews desses episódios acabaram ficando juntos. É bastante óbvio que ‘Makeover’ é apenas uma preparação para ‘The Break-Up’.Então vamos aos fatos. Com spoilers, obviamente.

No terceiro episódio da temporada, o que mais dominou foi um sentimento de que muito do que estava sendo mostrado ali era puro enchimento de linguiça e que logo os fatos ali mostrados não serviriam pra nada. Sério, quem na face da terra se importa com uma eleição estudantil daquele jeito? E de onde diabos surgiu o cargo de vice-presidente como bem se perguntou Sue?

Para não ser um desperdício total, esse plot serviu para mostrar que Sam é oficialmente o novo melhor amigo de todos (já tinha cantado essa pedra no último review, lembram?) e deixou no ar uma possibilidade de um casal inesperado se formar. Lembrem que Brittany não é lésbica, então Samtanny é algo totalmente possível.

A outra utilidade da eleição foi vermos o distanciamento entre Blaine e Kurt, que conseguiu seu estágio no Vogue.com e está sem tempo para nada. Essa sementinha foi plantada para ser colhida no episódio seguinte.

Agora vamos falar de coisa boa de iogurteira Top Therm, a aparição de Sarah Jessica Parker não deixou nada a desejar e a nova chefe de Kurt agradou muito. Isabelle é basicamente Carrie, o retorno, mas é simpática e agrada em suas cenas, sendo responsável pela transformação de Rachel, que virou basicamente Lea Michele em sua nova fase New York Girl.

Essa é uma crítica que eu tenho ouvido bastante, por sinal, de que estão querendo transformar Rachel em Lea e isso estaria descaracterizando a personagem. Mais mimimi de talifã que não tem mente aberta. As pessoas mudam e evoluem, é natural que Rachel tenha mudado após passar a viver sozinha e ter que enfrentar novas dificuldades. Além disso, conhecendo a cabeça de Ryan Murphy e sua ideia de ‘ser inspirado a escrever para o ator’ como acontece em The Glee Project, é bem provável de que estejamos vendo a história da Lea sendo contada através de Rachel.

Mas claro que a melhor parte do episódio foi o final, com Rachel cedendo as investidas de Brody e os dois sendo delicadamente interrompidos pela chegada de Finn, com mais cara de pastel do que nunca, ganhando o título de empata-foda do ano. Priceless.

E então veio o caos.

The Break-up é, sem sombra de dúvidas, um dos mais belos e bem amarrados episódios de Glee. Tudo o que aconteceu na temporada até aquele ponto culminou na implosão de nada menos que CINCO casais de uma vez só.

Finchel e Klaine tiveram destinos bem parecidos. A distância e a falta de atenção por um dos lados acabou em traição (a do Blaine foi bem desnecessária, mas compreensível). Com isso ganhamos excelentes momentos musicais, com destaque para a nostálgica e quase visceral apresentação de ‘Teenage Dream’, com certeza uma das joias da coroa de Glee e o melhor solo de Darren Criss na série. ‘Don’t Speak’, uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, também recebeu justiça e a cena foi excelente.

Quanto à situação dos casais, Blaine obviamente cometeu um erro, do qual claramente estava arrependido. Entretanto, não creio que o simples perdão do Kurt iria resolver o problema, pois a distância e as dúvidas sobre se aquilo fosse acontecer de novo. Já com Finchel o problema é ainda maior, pois Finn vê em Brody (que ainda está beeeeeeem longe de conseguir minha confiança) tudo aquilo que Rachel queria que ele fosse, um par para ela, o que aumenta exponencialmente a sua insegurança, que cresceu ainda mais ao saber que a amada tinha avançado o sinal com Brody. A cena final foi perfeitamente executada e Lea Michele deu um show de interpretação, num de seus melhores momentos na série.

E então tivemos Brittana, que optaram por terminar antes que chegassem justamente no ponto onde os outros dois casais chegaram. Essa saída foi bastante razoável e mostrou bastante maturidade por parte das duas (de Santana, né?). ‘Mine’, assim como todas as outras declarações do casal, foi linda, lembrando muito ‘Landslide’ da segunda temporada.

Quanto a Wemma, só queria expressar minha felicidade. Mr. Schue vai-se para Washington fazer sabe-se lá o que no tal Painel da Fita Azul. Já vai tarde. O personagem perdeu totalmente a graça umas duas temporadas atrás e perdeu todo o espaço que tinha, Sue, Coach Beiste e até a Coach Roz têm mais carisma que ele e ajudam muito mais. Pelo que vimos, Finn vai assumir o clube no lugar dele, o que foi uma ótima saída para dar função ao personagem.

Finalizando e amarrando tudo, tivemos ‘The Scientist’, cover ótimo que basicamente resume o que ocorreu no episódio e emociona uma última vez. Por sinal, emocionar foi o ponto forte do episódio e quem pelo menos não ensaiou uma lagrimazinha durante seus 42 minutos não tem coração.

P.S.: O quinto casal que terminou foi Kitty e Jake. Quem não queria isso? E quem não queria que Santana fosse All Lima Heights pra cima da Cherrio Anciã? Aquele clube do Apocalipse foi ridículo.
P.S. 2: Finn, a toupeira, sendo liberado do exército por atirar a arma enquanto limpava. Retardado ou pior?
P.S. 3: Entramos em Hiatus e voltamos em Novembro com Glease!

Músicas dos Episódios:
‘Makeover’
"Everybody Wants to Rule the World" - Tears for Fears - Blaine Anderson
"Celebrity Skin" - Hole - Brittany Pierce e Sam Evans
"The Way You Look Tonight" / "You're Never Fully Dressed Without a Smile" - Fred Astaire / Annie - Isabelle Wright, Kurt Hummel e Rachel Berry
"A Change Would Do You Good" - Sheryl Crow - Rachel Berry e Brody Weston

‘The Break-Up’
"Barely Breathing" - Duncan Sheik - Blaine Anderson e Finn Hudson
"Give Your Heart a Break" - Demi Lovato - Rachel Berry e Brody Weston
"Teenage Dream" (Acoustic Version) - Katy Perry - Blaine Anderson
"Don't Speak" - No Doubt - Finn Hudson, Blaine Anderson, Rachel Berry e Kurt Hummel
"Mine" - Taylor Swift - Santana Lopez
"The Scientist" – Coldplay - Finn Hudson, Blaine Anderson, Santana Lopez, Kurt Hummel, Brittany Pierce, Will Schuester, Emma Pillsbury e Rachel Berry


Links pra download..

Em breve ;)

domingo, 23 de setembro de 2012

Glee 4x02: "Britney 2.0





Tá difícil começar a escrever sobre esse episódio. Não, ele não foi ruim, muito pelo contrário, conseguiu manter o excelente nível da Season Premiere da semana passada. O problema é que eu não queria começar essa review com ‘It’s Britney, bitch!’, e as ideias estão curtas... Mas como essa semana foi dela, acho que seria justo começar com... ‘It’s BRITTANY, bitch!’. (Spoilers aos montes.)

Finalmente vimos que ser Brittany e passar impune não é tão fácil. Adicionando um pouco de verossimilhança ao roteiro, vemos as consequências da reprovação da, agora, Head Cheerio, que acabou expulsa da equipe por conta das notas baixas (ou seriam nulas?). Daí pra frente começou a coisa mais deliciosa do mundo. Sério, não tem como não amar Brittany da Depressão. Passando por basicamente tudo que a Britney original passou na época de sua quase ruína, vemos Brittany indo cada vez mais fundo no poço, abalada pela ausência de Santana e pela perda de status.

Juro pra vocês que não descobri o plano ‘genial’ dela. Talvez tenha sido o sono das três da manhã, mas quando Sam (aka o novo melhor amigo de todo mundo) descobre tudo eu fiquei com cara de trouxa pensando em como era óbvio. Brittany simplesmente quis ir ao fundo do poço para ter seu retorno triunfal. Nesse ponto, acho que exploraram muito melhor o plot ‘Britney Spears’, pois o paralelo foi muito bem encaixado. Além disso, anotem, o caso do lip-sync vai voltar para atormentar o New Directions mais na frente, com o risco de eles serem barrados das competições.

Ao mesmo tempo, temos Marley caindo de joelhos por Jake, apesar da hilária “intervention” de Unique e Tina com “Womanizer”. Claro que todo mundo já se apaixonou pelo casal formado pela mocinha doce e o bad boy revoltado com o mundo. O dueto dos dois foi legalzinho, e quando todos pensavam que "Jarley" já tava no papo surge Kitty (como andam chamando, a cheerleader de 40 anos) e, boom, revela que tá saindo com Jake. Todos odiando ela desde já! Não aceito desculpas. Pelo menos rendeu a ótima versão de Everytime (minha música favorita da Britney) de Marley.

E claro que não podemos passar sem o esporro que Puck deu no seu “foolish little brother” (desculpa, sempre quis usar isso em um texto), mostrando pra ele que o Glee Club podia sim fazer bem pra ele, e que eles eram irmãos e pronto, independente de tudo. Só é bom que menino Jake tome seus calmantes e não saia batendo nos outros. Hilária a cena dele encarando aqueles tipos estranhos que compõem o New Directions.

Já em New York, somos apresentados ao novo lar de Hummelberry e eu já quero um apartamento daqueles pra mim. É tão bom ver aqueles dois juntos e felizes. Ou quase, já que nossa amada Cassie July não vai deixar a vida de Rachel ser tão fácil assim, dessa vez afirmando que ela não é sexy o bastante para dançar tango. Na falta de Finn (que ainda não fez falta nenhuma pra mim), ela recorre a Brody para provar que pode ser sexy. Sinceramente, a apresentação de “Oops!... I Did It Again” não pareceu nem um pouco sexy pra mim. A impressão que a gente tem é que era uma menina de 12 anos querendo mostrar pro mundo que já era mulher.


Quem sem importa com o que eu achei quando Brody revelou seu fetiche pro Britney Spears e gamou de vez na Rachel, partindo pro ataque e dando início ao possível fim de Finchel? Por mais que o Finn seja o Finn, ainda prefiro Finchel a Brochel, ainda mais depois do comentário de Ms. July de que Brody gosta de ser ‘prestativo’, ainda mais com as mais inocentes. Sinto que não vai sair algo bom daí.

Mas o que mais me agradou foi ver o passado de Cassandra. Já me apeguei tanto ao jeito dela de tentar, de uma forma não muito direta e agradável, ajudar seus alunos. Ela é dura com eles para que eles se preparem para a indústria que querem enfrentar, pois ela mesma acabou caindo por inexperiência. Claro que ela desconta suas frustrações no álcool e nos estudantes, mas ela não é má pessoa. Pena que a participação de Kate Hudson não seja permanente.

Mais um bom e sólido episódio essa semana, focando em como sair de situações adversas e voltar ao topo. Tá não é lá a maior lição de vida do mundo, mas serviu ao seu propósito e manteve as coisas em bom nível pra Glee.

P.S. 1: Mr. Schue tarado assistindo a aula de Educação Física das meninas.
P.S. 2: Teen Jesus cantando sobre ménage a trois. OI?
P.S. 3: Quero entrar na gangue do Lord Tubbington!
P.S. 4: Britanny fazendo voice over no corredor. Como não amar?
P.S. 5: Quem identifica todas as cenas de Brittany-depressiva-agindo-como-Britney? Eu identifiquei pelo menos cinco, deixem suas apostas nos comentários que depois eu confiro e chegamos na lista final!

Músicas do Episódio:
  • "Hold It Against Me" - Britney Spears - Brittany Pierce com McKinley High Cheerios
  • "Boys" / "Boyfriend" - Britney Spears / Justin Bieber - Artie Abrams e Blaine Anderson
  • "Womanizer" - Britney Spears - Wade Adams, Tina Cohen-Chang and Marley Rose
  • "3" - Britney Spears - Tina Cohen-Chang, Joe Hart and Sam Evans
  • "Crazy" / "(You Drive Me) Crazy" - Aerosmith / Britney Spears - Marley Rose e Jake Puckerman
  • "Oops!... I Did It Again" - Britney Spears - Rachel Berry
  • "Gimme More" - Britney Spears - Brittany Pierce com o New Directions
  • "Everytime" - Britney Spears - Marley Rose

sábado, 15 de setembro de 2012

Glee: 4x01 "The New Rachel"



A premiere perfeita.

Desde quando começaram os rumores de que alguns dos atores do elenco regular de "Glee" deixariam a série no final da 3ª temporada, a pergunta que todos tinham em mente era: como ficará Glee sem suas maiores estrelas? Logo veio a season finale e um esclarecimento de Ryan Murphy dizendo que todos retornariam em participações especiais e que continuaríamos acompanhando a jornada de Rachel em Nova Iorque. É claro que isso não impediu o surgimento de uma boa quantidade de outras perguntas: como será essa nova dinâmica da série? Veremos o McKinley em um momento e no outro já estaremos em NY? Quem serão os novos personagens/cantores do New Directions?

Todas estas perguntas foram muito bem respondidas pela premiere desta quinta-feira (fiquem atentos, Glee mudou de dia) que soube manejar perfeitamente todos os novos personagens, os veteranos que deixaram a escola e os dois núcleos com os quais a série agora se divide: Nova Iorque e Ohio.

Confesso que no começo não acreditava que Ryan Murphy, a rainha da incoerência, fosse saber como lidar com uma mudança tão brusca em termos de elenco e de moldes da série. E não é que me enganei? Os primeiros minutos de episódio foram fluindo e logo se converteram em 40 minutos de pura diversão.

Sem delongas, ou um "so here's what you missed on Glee", a premiere já inicia em NINHADA trazendo a belíssima Kate Hudson e todo o seu esforço em fazer da vida de Rachel um verdadeiro inferno. Dito isso, confesso que adorei a participação da atriz no papel da professora/coreografa prepotente que ao invés de ensinar com pudor prefere levar seus alunos ao limite, fazendo isto com muitas coreografias esdrúxulas e coquetéis de fruta com teor alcoólico elevado.

Whoopi Goldberg também deu as caras, com seus lenços de quimioterapia e atitude de jurada de reality show. Mas foi graças à Whoopi que fomos presenteados com a excelente versão de "New York State of Mind" cantada por Rachel e Marley.

Colocar esta performance paralela à da nova personagem, filha da irmã da Beiste foi, por um lado, uma decisão correta, uma vez que serviu para dar a personagem o ar de "nova Rachel", e por outro, uma péssima escolha, pois somente mostra que Marley ainda está em um patamar abaixo do de Lea Michelle. Contudo, devo dizer que gostei bastante da atriz, achei que ela possui carisma, uma boa voz e de quebra ainda fez da versão de "Chasing Pavements" algo extraordinário.

Outro estreante na temporada é Brody, que veio direto de Terra Nova para tirar a camisa em "Glee" e deixar todas as meninas querendo 'ser' aquela toalha. Convenhamos, Brody tem um grande carisma e apenas pela performance do chuveiro já dá para supor que canta melhor do que o Finn-ado que, a propósito nem apareceu e nem fez falta.

Agora, perceba que temos um substituto para cada um dos personagens que estão afastados da série. Kitty é a nova Quinn Fabray, mas sem paralisia, sem gravidez na adolescência e sem um sobrenome. Já Jake soa como uma versão mais "trombadinha" do Puck, sendo que as únicas diferenças entre eles são: o primeiro sabe cantar e o segundo é detentor  do penteado "morreu um esquilo na minha cabeça". Até Porcelana teve um substituto, Unique, que veio para preencher a cota GLBTS do New Directions, assim como a cota de figurinos que fazem mal às nossas retina. De quebra, ainda preenche a vaga de Mercedes, que segundo Brittany não se formou, cortou o cabelo.

E mesmo com todas as críticas à "Glee" não há como negar que este tenha sido um excelente recomeço para a série. Houveram momentos como a despedida de Kurt e Burt em que a emoção ficou difícil de controlar. E outros, como o "winter is coming" e a imitação digna de um Emmy de Jacob (Crepúsculo) feita por Sam que nos fizeram rir como só Glee sabe fazer. No final, só nos resta dizer: "Glee" está de volta e melhor do que nunca.

Músicas do episódio:

"Sister Christian" (Night Ranger) Por: Brody Weston
"Call Me Maybe" (Carly Rae Jepsen) Por: Wade Adams, Blaine Anderson, Tina Cohen-Chang e Brittany Pierce
"Americano" / "Dance Again" (Lady Gaga / Jennifer Lopez feat. Pitbull) Por: Cassandra July com alunos da NYADA
"Busters Get Popped" (Composição original) Por: Stoner Brett
“Never Say Never” (The Fray) Por: Jake Puckerman
"Ave Maria" (Franz Schubert) Por: Beatrice MacLaine
"New York State of Mind" (Barbra Streisand) Por: Rachel Berry e Marley Rose
"It's Time" (Imagine Dragons) Por: Blaine Anderson
"Chasing Pavements" (Adele) Por: Marley Rose com New Directions

Link para Download :
http://adf.ly/Cow3G

segunda-feira, 30 de julho de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Glee 3x22: "Goodbye" (Season Finale)

em 23/05/2012 - 

Vou começar essa review de uma maneira um pouco diferente. Quero de antemão pedir desculpas caso minha opinião ofenda alguém, não levem para o lado pessoal, mas acho que já passou da hora do fandom de Glee passar por um choque de realidade. Dito isso, vamos em frente.

A primeira coisa que eu queria dizer é que se você não achou esse episódio, no mínimo, bom, você não é um verdadeiro fã de Glee. Nesse momento você deve estar se perguntando quem eu penso que eu sou para dizer se você é fã ou não de alguma coisa. Mas mesmo assim eu repito, se você não achou esse episódio, no mínimo, bom, você não é fã de Glee. Analisando o episódio, vocês vão entender porque eu estou afirmando isso.

Em um primeiro momento, tivemos uma enxurrada de recordações, de como tudo começou e como chegou ao que é hoje, com direito a uma nova performance de ‘Sit Down You’re Rocking The Boat’ que atingiu bem no meio da nostalgia, e uma cena épica de Burt dançando ‘Single Ladies’ para Kurt. Um ótimo momento entre uma das melhores duplas de Glee, com Mike O’Malley e Chris Colfer dominando a cena. Depois tivemos ótimos momentos com os ‘formandos’ cantando para os que vão ficar e vice versa, com destaque para ‘You Get What You Give’.

Mas vamos ao que realmente interessa: o que vai ser dos personagens que se formaram?Responder a esta pergunta mostra o que eu mais gostei neste episódio e me fez avalia-lo com uma nota 09 de 10. O que os roteiristas fizeram certamente surpreendeu a todos e gerou a revolta de muitos, pois tivemos muitos cliffhangers e um plot twist de explodir o cérebro de qualquer um.

Começando pela parte que deixou a desejar, temos Mercedes, que apesar de ganhar um destino (Los Angeles, como Backing Vocal e estudando em UCLA, graças ao vídeo de ‘Disco Inferno’ que Sam pôs no Youtube), não teve seu grande momento, o que, apesar de não ser o maior fã da personagem, eu acho que ela merecia. O mesmo vale para Mike Chang (que vai para Chicago). Neste momento ficamos com duas pontas soltas: o que acontecerá com Samcedes e Tike?

E então tivemos Quinn, no auge de sua confiança reestabelecida, determinada a manter contato com os amigos e rumando para YALE, mas sem antes realizar uma última conquista, ajudar Puck em sua prova de Geografia. A cena entre o casal foi ótima e triste ao mesmo tempo, pois apesar de muitos torcerem por Quick desde a primeira temporada, é fácil sabermos que eles não ficarão juntos. Mas o momento serviu para agradar a fãs do casal e dar um empurrãozinho para que Puck pudesse se formar. Destaque para a excelente cena com Sue, uma das mais bonitas despedidas do episódio. Creio que aqui não tivemos nenhuma ponta solta.

Já Santana enfrenta várias dúvidas em relação ao seu futuro. A bolsa de estudos que Brittany e Sue conseguiram não parece ser aquilo que ela realmente quer, sendo Nova York uma possibilidade mais dentro de seus desejos. Mas surge um problema ao perceber que Brittany não vai se formar, deixando mais uma variável em relação ao que decidir. Vale lembrar aqui a boa participação de Gloria Estefan como a mãe de Santana, que deu todo o apoio para qualquer decisão que a filha tomar, seja ir para a Universidade, seja ir para Nova York ou até ficar em Lima com Brittany. E aqui temos a terceira ponta solta.

Kurt, por sua vez, se prepara para a partida, deixando claro para Blaine que não iria esquecê-lo e que estava disposto a manter o relacionamento à distância. O problema é que havia uma pedra no meio do caminho: Kurt não conseguiu entrar na NYADA. Para o choque de TODOS, inclusive meu, o sonho dele foi suspenso ali, com uma rejeição que pegou a todos de surpresa. E aqui começou uma polêmica. Você deve estar gritando neste momento: “Viu! Esse episódio foi uma merda! Como fizeram isso com o Kurt?! Como a Rachel entrou e ele não?!” (Oi? Considerando que Jesse Fucking St. James não entrou, tudo podia acontecer). Eu considero essa reviravolta importantíssima para a série, não pelo personagem não merecer ir para Nova York e para a NYADA (o que eu ainda acho que pode acontecer), mas porque mostra um excelente amadurecimento em termos de roteiro, que mostrou que pode sim surpreender, depois de anos sendo previsível. E aqui vem a quarta ponta solta: o que será de Kurt após esta decepção?

Por fim temos Finchel, que depois de uma cena inútil discutindo cadeiras para o casamento, têm que lidar com Rachel sendo aceita para a NYADA e ele sendo rejeitado pela escola de interpretação (minha vida pela cena daquela audição dele). Ela então decide ficar em Lima, para ajudar as duas pessoas mais importantes para ela, Kurt e Finn, para que no ano seguinte eles possam ir juntos para Nova York. E, antes que alguém diga, não, isso não é Rachel Berry desistindo de seu sonho pelos outros, isso é Rachel Berry se sacrificando para que seu sonho se complete, afinal ir para Nova York com aquelas duas pessoas é o que ela realmente quer. O problema é que Finn não quer que ela se sacrifique assim e acabar armando para que ela vá embora, nos levando ao momento mais tenso do episódio, com o casal ‘rompendo’ e Finn dizendo que vai juntar-se ao exército, buscando resgatar a memória do pai (e porque lá é um dos poucos lugares onde ela poderia segui-lo). E aqui chegamos à quinta, à sexta e à sétima pontas soltas: Rachel vai (conseguir) ficar sozinha em Nova York? E o que será de Finn no exército? E do casal?


E agora você vem jogar na minha cara: “Viu! Como um episódio com tanta coisa deixada em aberto pode ter sido bom?!”. O nome disso é CLIFFHANGER, essas ‘pontas soltas’ são o que vão nos manter ansiosos nos próximos meses esperando pela Quarta Temporada. É óbvio que nós vamos saber o que vai acontecer com Samcedes, Tike, Brittana, Finchel, Klaine e todo mundo. A série não é ruim por deixar coisas em aberto, muito pelo contrário, está sendo coerente ao tentar manter o público interessado, querendo saber o que vem por aí.

E para todos aqueles que reclamam com coisas do tipo ‘Casal A não apareceu tanto’, ‘Kurt não merecia isso!’, ‘Não teve beijo Klaine!’, etc, etc, etc, sem ofensas, mas vamos deixar o egoísmo de lado e para de se preocupar com um só personagem e casal e olhar para o cenário completo e ver como a série evoluiu e aproveitar Glee como um todo. Pra quem odeia Finchel e todo o tempo de cena que eles têm, recomendo que assistam o Piloto de novo, vocês vão ver que desde sempre eles são os protagonistas da série, sempre foi assim, sempre vai ser. Se depois de três temporadas você não se acostumou com isso, sinto muito.

Espero que entendam o que eu quis dizer lá no começo com não ser fã de Glee caso não tenha achado o episódio bom. Se você realmente achou este episódio ruim, espero que não tenha sido pelo que o roteiro fez com seu personagem ou casal favorito, porque se esse foi o motivo, você é fã do personagem ou casal, e não de Glee. Tivemos um desenvolvimento nunca antes visto na série e, apesar de soar repetitivo, espero que todos consigam ver que Glee não é só Finchel, só Klaine, só Brittana, mas sim um conjunto, e que o que vimos nesse Season Finale fez jus ao que a série sempre se propôs a fazer.

Mais uma vez, desculpem se ofendi alguém com esta humilde opinião e desculpem por essa dissertação de mestrado que acabou virando esta review.

P.S.: Outra coisa que me incomodou foi a ausência dos pais da Rachel na formatura. Podiam ter feito um esforço para eles estarem lá.
P.S. 2: Mr. Schue admitindo a chantagem para Finn foi legal de ver.
P.S. 3: Sue Sylvester e Roz Washington juntando forças contra Figgins? Vai ser interessante!
P.S. 4: A cena da formatura, ao som de Glory Days foi bem legal!

Músicas do Episódio:
‘Sit Down You’re Rocking The Boat’ (Guys and Dolls) – Rachel, Artie, Tina, Mercedes e Kurt
‘Forever Young’ (Rod Stewart) – Will Shcuester
‘I’ll Remember’ (Madonna) – Kurt Hummel
‘You Get What You Give’ (New Radicals) – Formandos do New Directions
‘In My Life’ (The Beatles) – Remanescentes do New Directions
‘Glory Days’ (Bruce Springsteen) – Finn e Puck
‘Roots Before Branches’ (Room for Two) – Rachel e Finn

domingo, 20 de maio de 2012


Glee 3x21: "Nationals"




Finalmente, as Nacionais! Depois de três anos de raspadinhas na cara, humilhação e ofensas o New Directions conseguiu sair da zona Loser e, não apenas, ganhar um troféu gigante nas Nacionais, mas também receber um reconhecimento e uma bela recepção ao voltarem para a escola.

Acho que todo mundo já sabia que eles iriam ganhar a competição esse ano, simplesmente porque esse é o último ano deles. Eles tinham que ganhar. Mas mesmo assim fiquei nervosa quando estavam para anunciar os vencedores. Finn acreditou tanto na vitória que até apostou os 500 dólares que tinha para sua lua de mel com Rachel. Sorte dele, porque agora ele tem mil dólares e eles podem passar duas noites extras nas Cataratas do Niagara.

Gostei muito da apresentação deles. Foi linda, mas Unique arrasou. Apesar dos problemas antes de subir no palco ela/ele foi incrivel e mereceu o prêmio que recebeu. Sobre a participação de Lindsay Lohan eu não vou falar muito, porque eu não vou com a cara dela. Provavelmente não sou a única, mas prefiro guardar o que penso. Foi legal ter uma convidada famosa como jurada e tudo mais. Mas acho que eles poderiam ter colocado alguém mais legal. Prefiro o asiático número 3 que estava entre os jurados. 

O que eu mais amei nesse último episódio foi que pude rever Jessie St. James. Eu adoro esse personagem. Ele é tão egocentrico. Tudo bem que dessa vez ele estava mais bonzinho e ficou no mesmo ambiente que Finn sem causar problemas. Sem falar que ajudou a Rachel com a Carmen Thibodeaux.

No final de tudo, Will ainda ganhou o prêmio de professor do ano com direito ao Glee Club cantando "We are the champions". Eu chorei -- sim… eu estou muito emotiva, qualquer coisa anda me fazendo chorar.

Agora é esperar pelo “season finale”, para termos uma ideia do que a próxima temporada nos reserva. Quantas vezes vamos ver esses personagens que estão se formando agora? O jeito é esperar para saber… Até o próximo episódio!

Músicas do episódio: 
Edge of Glory - Santana, Mercedes e Quinn
All Coming Back To Me - Rachel 
Paradise By The Dashboard Light - New Directions 
Pinball Wizards - Unique e Vocal Adrenaline 
Starships - Unique e Vocal Adrenaline 
Tongue Tied - Artie, Rachel, Finn e Santana 
We Are The Champions - Finn, Rachel, Santana, Kurt e Quinn