Quis o destino que eu tivesse acesso realmente limitado à internet nas últimas semanas, porque no fim das contas os reviews desses episódios acabaram ficando juntos. É bastante óbvio que ‘Makeover’ é apenas uma preparação para ‘The Break-Up’.Então vamos aos fatos. Com spoilers, obviamente.
No terceiro episódio da temporada, o que mais dominou foi um sentimento de que muito do que estava sendo mostrado ali era puro enchimento de linguiça e que logo os fatos ali mostrados não serviriam pra nada. Sério, quem na face da terra se importa com uma eleição estudantil daquele jeito? E de onde diabos surgiu o cargo de vice-presidente como bem se perguntou Sue?
Para não ser um desperdício total, esse plot serviu para mostrar que Sam é oficialmente o novo melhor amigo de todos (já tinha cantado essa pedra no último review, lembram?) e deixou no ar uma possibilidade de um casal inesperado se formar. Lembrem que Brittany não é lésbica, então Samtanny é algo totalmente possível.
A outra utilidade da eleição foi vermos o distanciamento entre Blaine e Kurt, que conseguiu seu estágio no Vogue.com e está sem tempo para nada. Essa sementinha foi plantada para ser colhida no episódio seguinte.
Agora vamos falar de coisa boa
Essa é uma crítica que eu tenho ouvido bastante, por sinal, de que estão querendo transformar Rachel em Lea e isso estaria descaracterizando a personagem. Mais mimimi de talifã que não tem mente aberta. As pessoas mudam e evoluem, é natural que Rachel tenha mudado após passar a viver sozinha e ter que enfrentar novas dificuldades. Além disso, conhecendo a cabeça de Ryan Murphy e sua ideia de ‘ser inspirado a escrever para o ator’ como acontece em The Glee Project, é bem provável de que estejamos vendo a história da Lea sendo contada através de Rachel.
Mas claro que a melhor parte do episódio foi o final, com Rachel cedendo as investidas de Brody e os dois sendo delicadamente interrompidos pela chegada de Finn, com mais cara de pastel do que nunca, ganhando o título de empata-foda do ano. Priceless.
E então veio o caos.
The Break-up é, sem sombra de dúvidas, um dos mais belos e bem amarrados episódios de Glee. Tudo o que aconteceu na temporada até aquele ponto culminou na implosão de nada menos que CINCO casais de uma vez só.
Finchel e Klaine tiveram destinos bem parecidos. A distância e a falta de atenção por um dos lados acabou em traição (a do Blaine foi bem desnecessária, mas compreensível). Com isso ganhamos excelentes momentos musicais, com destaque para a nostálgica e quase visceral apresentação de ‘Teenage Dream’, com certeza uma das joias da coroa de Glee e o melhor solo de Darren Criss na série. ‘Don’t Speak’, uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, também recebeu justiça e a cena foi excelente.
Quanto à situação dos casais, Blaine obviamente cometeu um erro, do qual claramente estava arrependido. Entretanto, não creio que o simples perdão do Kurt iria resolver o problema, pois a distância e as dúvidas sobre se aquilo fosse acontecer de novo. Já com Finchel o problema é ainda maior, pois Finn vê em Brody (que ainda está beeeeeeem longe de conseguir minha confiança) tudo aquilo que Rachel queria que ele fosse, um par para ela, o que aumenta exponencialmente a sua insegurança, que cresceu ainda mais ao saber que a amada tinha avançado o sinal com Brody. A cena final foi perfeitamente executada e Lea Michele deu um show de interpretação, num de seus melhores momentos na série.
E então tivemos Brittana, que optaram por terminar antes que chegassem justamente no ponto onde os outros dois casais chegaram. Essa saída foi bastante razoável e mostrou bastante maturidade por parte das duas (de Santana, né?). ‘Mine’, assim como todas as outras declarações do casal, foi linda, lembrando muito ‘Landslide’ da segunda temporada.
Quanto a Wemma, só queria expressar minha felicidade. Mr. Schue vai-se para Washington fazer sabe-se lá o que no tal Painel da Fita Azul. Já vai tarde. O personagem perdeu totalmente a graça umas duas temporadas atrás e perdeu todo o espaço que tinha, Sue, Coach Beiste e até a Coach Roz têm mais carisma que ele e ajudam muito mais. Pelo que vimos, Finn vai assumir o clube no lugar dele, o que foi uma ótima saída para dar função ao personagem.
Finalizando e amarrando tudo, tivemos ‘The Scientist’, cover ótimo que basicamente resume o que ocorreu no episódio e emociona uma última vez. Por sinal, emocionar foi o ponto forte do episódio e quem pelo menos não ensaiou uma lagrimazinha durante seus 42 minutos não tem coração.
P.S.: O quinto casal que terminou foi Kitty e Jake. Quem não queria isso? E quem não queria que Santana fosse All Lima Heights pra cima da Cherrio Anciã? Aquele clube do Apocalipse foi ridículo.
P.S. 2: Finn, a toupeira, sendo liberado do exército por atirar a arma enquanto limpava. Retardado ou pior?
P.S. 3: Entramos em Hiatus e voltamos em Novembro com Glease!
Músicas dos Episódios:
‘Makeover’
"Everybody Wants to Rule the World" - Tears for Fears - Blaine Anderson
"Celebrity Skin" - Hole - Brittany Pierce e Sam Evans
"The Way You Look Tonight" / "You're Never Fully Dressed Without a Smile" - Fred Astaire / Annie - Isabelle Wright, Kurt Hummel e Rachel Berry
"A Change Would Do You Good" - Sheryl Crow - Rachel Berry e Brody Weston
‘The Break-Up’
"Barely Breathing" - Duncan Sheik - Blaine Anderson e Finn Hudson
"Give Your Heart a Break" - Demi Lovato - Rachel Berry e Brody Weston
"Teenage Dream" (Acoustic Version) - Katy Perry - Blaine Anderson
"Don't Speak" - No Doubt - Finn Hudson, Blaine Anderson, Rachel Berry e Kurt Hummel
"Mine" - Taylor Swift - Santana Lopez
"The Scientist" – Coldplay - Finn Hudson, Blaine Anderson, Santana Lopez, Kurt Hummel, Brittany Pierce, Will Schuester, Emma Pillsbury e Rachel Berry
Links pra download..
Em breve ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário